"A presidenta me pediu muito trabalho, muito diálogo e paciência", disse o parlamentar gaúcho, acrescentando que há muitos desafios pela frente, mas argumentando que "às vezes, o clima não é tanto de tensão quando dizem ser". "O que passou, passou. Não vejo problema à frente", declarou. Mendes Ribeiro Filho ressaltou que a articulação política é um trabalho de equipe e que ele está entrando em um time já formado. "Serei o 12º jogador", considerou.
Questionado se tinha preocupação com a base, uma vez que a presidenta teria recuado ao atender os parlamentares na questão da prorrogação do prazo das emendas, o novo líder afirmou que Dilma não cedeu. "Ela decidiu quando tinha de decidir", afirmou. Mendes Ribeiro Filho disse que Dilma já o convocou para uma reunião de coordenação de governo, marcada para o final da tarde da próxima segunda-feira (4).
O novo líder do governo no Congresso ressaltou que é preciso ter paciência "para ouvir muito e desarmar os espíritos". Ele disse que tem de "mostrar que 'um não' não quer dizer exatamente 'não', mas a impossibilidade de dizer um sim. Não existe obra individual, mas obra de todos. E a gente desarma o inimigo estendendo a mão." Mendes Ribeiro comentou que "muitos preferem as bofetadas a estender a mão" e que "hoje existe uma volúpia, uma ânsia de querer, que muitas vezes consideram o 'não' que receberam como um desgosto, um desafeto ou uma posição em favor de outro."
Nenhum comentário:
Postar um comentário