A reforma do ensino médio, apesentada pelo governo federal por meio de medida provisória no fim de setembro, tem a aprovação de 72% dos brasileiros. A conclusão é de uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) encomendada pelo Ministério da Educação (MEC), na qual foram entrevistadas 1.200 pessoas, entre 30 de outubro e 6 de novembro. A margem de erro é de 3%.
Entre outras mudanças, o projeto propõe a ampliação do número de escolas em período integral, a definição de disciplinas optativas na grade curricular e a possibilidade de o aluno eleger uma área de conhecimento para priorizar. A reforma causou polêmica após não mencionar a obrigatoriedade do ensino de filosofia, sociologia e educação física, deixando a critério do que será definido na Base Nacional Comum Curricular, ainda não finalizada. Outro item que gerou comentários foi relativo à formação de docentes: passaria a ser permitido que profissionais com “notório saber” dessem aula nas escolas.
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Gráfico mostra resultados da pesquisa encomendada pelo MEC sobre a reforma do ensino médio.
Na pesquisa do Ibope, os entrevistados tiveram de opinar sobre algumas medidas que integram a reforma do ensino médio. Sobre a ampliação no número de escolas com período integral, 85% se disseram a favor e 14% contra (o restante não sabe ou não respondeu). Acerca da ampliação da carga horária de cerca de 800 horas anuais para 1.400 horas, a porcentagem de aprovação diminui: 56% declararam defender a medida, 39% foram contrários a ela e 6% não sabem/não responderam.
Segundo a pesquisa, a liberdade de escolas organizarem as aulas em áreas de competência, em vez de montar as tradicionais grades curriculares por disciplinas, recebeu o consentimento dos entrevistados: 77% deles foram favoráveis, 19% se mostraram contra e 4% não souberam ou não responderam. Além disso, uma parcela de 70% de brasileiros acredita que os alunos devem ter a opção de eleger as matérias que querem cursar ou decidir pelo ensino técnico profissionalizante.
Avaliação da educação
Quando questionados sobre como avaliam a educação no Brasil atualmente, 1% dos entrevistados responde como “ótima”; 8% afirmam que é “boa”; 37%, regular; 20%, ruim; e 34%, como péssima.
Quando questionados sobre como avaliam a educação no Brasil atualmente, 1% dos entrevistados responde como “ótima”; 8% afirmam que é “boa”; 37%, regular; 20%, ruim; e 34%, como péssima.
PEC do Teto de Gastos
A pesquisa também questionou os entrevistados sobre a PEC 241 ou PEC do Teto de Gastos. Do total de 1.200 pessoas, 59% aprovam, 35% desaprovam, 4% não sabem e 2% não responderam.
A PEC foi definida pelo Ibope como "uma iniciativa que tem como objetivo limitar as despesas do Governo Federal." A pergunta feita foi: "O sr (a) aprova ou desaprova essa iniciativa?"
A pesquisa também questionou os entrevistados sobre a PEC 241 ou PEC do Teto de Gastos. Do total de 1.200 pessoas, 59% aprovam, 35% desaprovam, 4% não sabem e 2% não responderam.
A PEC foi definida pelo Ibope como "uma iniciativa que tem como objetivo limitar as despesas do Governo Federal." A pergunta feita foi: "O sr (a) aprova ou desaprova essa iniciativa?"
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Gráfico mostra aprovação dos brasileiros sobre a PEC 241