domingo, 4 de setembro de 2011

Strauss-Kahn chega a Paris acompanhado da esposa














Ex-diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn , chega ao aeroporto de Paris acompanhado de sua esposa Anne Sinclair


O ex-diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn e sua esposa Anne Sinclair chegaram na manhã deste domingo (horário local) ao Aeroporto de Roissy, em Paris, em um avião da Air France procedente de Nova York.
O casal saiu apressado e sorrindo do terminal 2E do aeroporto parisiense, sem dar declarações à imprensa, e embarcou em um automóvel que os aguardava.




Strauss-Kahn havia sido detido no último dia 14 de maio no aeroporto nova-iorquino John F. Kennedy, quando estava dentro de um avião pronto para viajar a Paris, depois de ser denunciado pela camareira do hotel em que estava hospedado. Segundo a funcionária, o então diretor-gerente do FMI teria abusado sexualmente dela.
Pressionado em meio às denúncias e a sua prisão, ele acabou renunciando ao cargo no organismo internacional em maio.
O ex-diretor-gerente do FMI passou quase uma semana na cadeia, seis semanas em prisão domiciliar e dois meses impedido de sair dos EUA até que no último dia 23 de agosto o juiz Michael Obus, da Suprema Corte de Manhattan, anunciou o fim do processo criminal.
A decisão de Obus foi tomada atendendo a um pedido da promotoria, que havia apresentado um documento descrevendo mentiras e inconsistências no depoimento da camareira.
Strauss-Kahn passou ainda alguns dias em Nova York, onde comemorou sua libertação com a esposa, Anne Sinclaire, e sua filha Camille.
Em 26 de agosto, o ex-diretor-gerente do FMI voou com sua esposa para Washington, onde o casal tem uma casa no exclusivo bairro de Georgetown, para "colocar seus assuntos em ordem" e visitar a sede do organismo econômico multilateral do qual foi o principal responsável por mais de três anos.
Lá, reuniu-se com sua sucessora, a também francesa Christine Lagarde, e com antigos companheiros.
Na França, a população o aguarda divida. Uma pesquisa divulgada na semana passada aponta que 53% dos franceses não querem que o ex-diretor-gerente do FMI e antes favorito nas intenções de voto para as presidenciais de 2012 "participe do debate político nos próximos meses", segundo levantamento publicado pela imprensa francesa na semana passada.

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