Elena Barcena Argüelles, Francisco Pérez Lekue e José Ignacio Etxarte Urbieta continuam presos na Venezuela desde sua detenção, na zona turística de Los Roques, pelas autoridades de imigração após tentarem entrar ilegalmente no país em uma embarcação de lazer.
O país decidiu neste sábado devolve-los a Cuba, de onde haviam saído em um veleiro com a bandeira da Espanha em que, além deles, viajavam, segundo o jornal venezuelano "El Universal", um cidadão do Haiti, e outro de Cabo Verde, Carlos Mendés, que era o capitão do barco.
Fontes da Marinha afirmaram que os três chegaram a Los Roques depois que sua embarcação teve problemas mecânicos e que, ao ajudá-los e pedir a eles seus documentos, as autoridades descobriram que não havia permissão de nenhum porto principal da Venezuela.
A ministra espanhola de Assuntos Exteriores Trinidad Jiménez, destacou neste sábado em Sopot, na Polônia, a cooperação entre a Espanha e Cuba no controle dos membros do ETA que estão na ilha, o que permitiu, disse, a detenção dos três.
"Há muito tempo que temos um conhecimento perfeito e exato de como está a situação dos membros do ETA no exterior", disse Jiménez.
Segundo ela, a cooperação com o governo cubano nesta questão é "muito estreita", como prova o fato de que foi o governo de Havana que informou sobre a fuga de Barcena Argüelles, Pérez Lekue e Etxarte Urbieta. Dos três, apenas Urbieta tem contas pendentes com a Justiça espanhola.
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