quarta-feira, 15 de junho de 2011

Professores não aceitam nova proposta do governo


Os mais de 600 professores que compareceram à assembléia de ontem à tarde, no pátio interno da Escola Estadual Winston Churchil, decidiram manter a greve deflagrada em 2 de maio e que hoje completa 45 dias. A categoria voltou a rechaçar a contraproposta do governo, de manter o  reajuste de 34% sobre os vencimentos da categoria e a implantação do piso salarial de a partir de 890,00 para os professores de ensino médio, com 30 horas aula, mas que agora incluía a implementação do Plano de Carreira dos funcionários administrativos da Educação.

O governo propunha a implantação a partir de junho dos 34% de reajustes previstos na lei aprovada em março do ano ano passado, na Assembléia Legislativa. Segundo o governo, a antecipação dos 40% do 13º salários, a serem pagos no fim do mês a todo o funcionalismo público, também incluiria a parte dessa primeira parcela do  plano de carreira dos servidores da Secretaria Estadual de Educação.

Os professoras insistiram com o pagamento do reajuste de 34% retroativo a abril de uma vez, ao invés de ser aplicado em setembro, com pagamento parcelado em quatro vezes.

Na assembleia de ontem, os professores também decidiram pela realização de uma assembléia no  mesmo local na manhã desta sexta-feira, dia 17 e que o  comando de greve encaminhe a ocupação da Assembléia Legislativa como forma de chamar a atenção dos deputados e da sociedade em favor da causa do magistério.

A servidora Jane Eyre Souza também propôs que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) "fosse o substituto processual em duas ações que correm na justiça", a respeito do pagamento da 25ª hora que não está sendo paga pelo governo e de 1/3 de atividade extra.

Jane Souza foi quem propôs a ocupação da Assembléia Legislativa já na manhã da terça-feira, dia 21. A proposta não foi aprovada porque a professora Amanda Gurgel, a que participou de uma audiência pública na Assembléia Legislativa e foi vista por mais de dois milhões de pessoas na rede social "You tube", argumentou que a data não devia ser deliberada numa assembleia pública, porque chamaria atenção e, certamente,o  aparato de segurança "estaria esperando a gente".

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