sábado, 23 de julho de 2011

Noruega: Polícia atribui atentado em Oslo à explosão de carro-bomba

Pelo menos quatro imóveis do governo ficaram severamente danificados na explosão, que também atingiu alguns prédios vizinhos.
Mortos em ataques na Noruega são 17; polícia acha bomba em ilha
Sete das vítimas foram mortas na explosão e ao menos outras dez foram mortas no ataque a tiros
23.07.2011 10h09
Ataques na Noruega mataram 91 pessoas, de acordo com a polícia
Nº de mortos subiu na ilha de Utoeya, onde atirador abriu fogo contra jovens
23.07.2011 12h18
Sobem para 92 os mortos em duplo ataque na Noruega
Atirador matou 85 em ilha. Outros 7 morreram após explosão em Oslo
23.07.2011 14h59
Noruega diz que há desaparecidos e número de mortos pode subir
O suspeito do massacre da ilha já foi identificado como o norueguês Anders Behring Breivik, 32, ligado à militância política de extrema-direita
A polícia noruguesa informou que o atentado de Oslo nessa sexta-feira (22) foi provocado pela explosão de um carro-bomba no complexo governamental na sexta-feira. Pelo menos sete pessoas morreram e dezenas se feriram.

Pelo menos quatro imóveis do governo ficaram severamente danificados na explosão, que também atingiu alguns prédios vizinhos. Imediamente após a tragédia, a polícia isolou o perímetro, evacuando a estação ferroviária mais próxima, estabelecimentos comerciais bem com as sedes dos principais veículos de comunicação do país.

As autoridades ainda buscam a possível conexão entre o atentado em Oslo e o massacre na ilha de Utoeya, onde quase 90 jovens morreram pelas mãos de um atirador armado com duas armas automáticas. Os dois locais eram próximos e os dois atentados ocorreram num espaço de poucas horas.

O suspeito do massacre da ilha já foi identificado como o norueguês Anders Behring Breivik, 32, ligado à militância política de extrema-direita e aparentemente um cristão radical. Ele entrou no recinto com uniforme da polícia e foi preso após o incidente.

Até agora, a tese era de que ele havia agido sozinho tanto no ataque ao prédio público. Não se descartava, no entanto, que ele tivesse cúmplices, sobretudo no atentado ao complexo governamental de Oslo.

Os dois ataques foram cometidos com apenas duas horas de diferença. A hipótese mais sólida era de que o suspeito tinha ativado o carro-bomba que explodiu na capital para depois seguir em direção à ilha, situada a cerca de 40 quilômetros da capital.

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