sábado, 20 de agosto de 2011

Corinthians vai reservar grana da TV para parcelas do Fielzão


O Corinthians já pensa em alternativas para evitar que boa parte da renda do Itaquerão vá direto para o Fundo Imobiliário em 2014, quando as obras do novo estádio forem concluídas e o clube começar a pagar as parcelas do empréstimo do BNDES.
A informação é da coluna Painel FC, assinada por Eduardo Ohata e Bernardo Itri, publicada neste sábado pela Folha. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
De acordo com a coluna, a diretoria corintiana estuda reservar parte do dinheiro que o clube receberá da Globo pelo direito de transmissão dos jogos do clube no Campeonato Brasileiro --mais de R$ 100 milhões-- para o pagamento das parcelas do estádio ao Fundo Imobiliário a partir de 2014.
Os defensores dessa ideia argumentam que, se o clube provisionar parte da receita de TV, terá um valor considerável disponível quando iniciar o pagamento da arena, em 2014.



Imagem aérea do projeto do estádio do Corinthians; clique na foto e veja galeria
Imagem aérea do projeto do estádio do Corinthians; clique na foto e veja galeria
HISTÓRICO
Oficialmente, o Corinthians diz que o Itaquerão custará cerca de R$ 820 milhões, mas com o investimento das três esferas de governo no estádio corintiano o valor já alcança os R$ 935 milhões.
A Prefeitura, com os CIDs (Certificados de Incentivo de Desenvolvimento), liberou R$ 420 milhões de títulos para pagamento de IPTU e ISS, que serão negociados no mercado e se tornarão dinheiro vivo para a construção do estádio. Essa quantia deixará de entrar no cofre de São Paulo.
O governo federal, como faz com as outras 11 cidades-sedes, comprometeu-se a liberar empréstimo, via BNDES, de R$ 400 milhões ao fundo imobiliário criado para viabilizar o estádio. Isso sem contar a isenção de ISS e Cofins sobre a obra da arena. Segundo o Ministério do Esporte, essas isenções chegam a 8% do valor total das obras.
O governo do Estado, por sua vez, ficou responsável pelo aluguel de estruturas provisórias que ampliarão o estádio e o tornarão apto a receber a abertura do Mundial. Segundo o secretário de Planejamento e chefe do comitê paulista da Copa, o governo viabilizará cerca de R$ 50 milhões com isso.

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