quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Obras para Copa do Mundo de 2014 afetarão 40 mil pessoas em Fortaleza


Comunidades e órgãos gestores se reuniram para discutir o assunto.
Uma das questões levantadas é o impacto ambiental das obras do evento.

Cerca de 19 comunidades que serão afetadas pelas obras da Copa se reuniram, na tarde da última quarta-feira (22), com representações do Governo do Estado do Ceará, do Ministério Público e da Prefeitura de Fortaleza na Assembleia Legislativa do Estado para discutir as desapropriações. Espaços da cidade precisam ser ampliados até a Copa 2014, o que deve afetar cerca de 40 mil pessoas. A maioria não quer sair de casa.
Uma das questões levantadas durante a audiência é o impacto ambiental das obras. Segundo o Ministério Público, a Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (Semace) ainda não divulgou o relatório que aprova as desapropriações. Muita gente diz que já teve o imóvel avaliado e já teria recebido propostas de indenização, mas os valores, segundo alguns moradores, estão abaixo do valor real do imóvel. A dona de casa Áurea Rodriguez, por exemplo, afirma que o valor venal da residência é de R$ 100 mil, mas a idenização proposta foi de R$ 30 mil.
Coordenadores do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) e do Metrô de Fortaleza (Metrofor) apresentaram as mudanças previstas. O Governo do Estado vai investir na Via Expressa, ao longo de toda a via férrea, do Bairro Parangaba ao Mucuripe, eliminando semáforos e alguns cruzamentos. A prefeitura vai trabalhar em cinco avenidas, mas anunciou que apenas a Alberto Craveiro vai ser alargada. Dedé Brasil e Paulino Rocha não serão mais ampliadas.

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