Astro faz gol de pênalti, e time carioca consegue a sua primeira vitória na história da Copa Sul-Americana
Ronaldinho Gaúcho desta vez não precisou de um jogo inteiro para decidir. O astro entrou aos 15 minutos do segundo tempo, junto com Thiago Neves e Renato, mudou para muito melhor o time do Flamengo e fez o gol - de pênalti - da vitória sobre o Atlético-PR, por 1 a 0, nesta quarta-feira, no Engenhão, pela primeira fase da Copa Sul-Americana. Esta, aliás, foi a primeira vez que o time carioca conseguiu uma vitoria na competição.
Agora, o Flamengo terá o empate e até derrota por um gol, desde que faça algum, no jogo de volta para passar de fase na Sul-Americana, algo também inédito. A segunda partida está marcada para o dia 24, na Arena da Baixada. O próximo adversário do brasileiro classificado sairá da partida entre Nacional-URU e o vencedor de Fénix-URU x Universidad de Chile.
Os astros do Flamengo, Ronaldinho e Thiago Neves, ficaram no banco - assim como Wellinton, Renato e Deivid, outros titulares poupados - e antes da partida ganharam mais a atenção de cinegrafistas e fotógrafos do que o time misto que entrava em campo. E a equipe que Vanderlei Luxemburgo escalou tinha um esquema que pouco agradara antes, o 3-5-2. Com ele, o Flamengo havia atuado muito mal contra o Atlético-MG, no Brasileiro, e só conseguiu virar o jogo e golear quando ele foi desfeito no segundo tempo.
Como era de se esperar, o Flamengo partiu para o ataque em busca do gol, com Diego Mauricio se movimentando pelos lados do campo para auxiliar os laterais para servir Jael. Mas o centroavante não ficou tão fixo na área e num chute de fora da área quase abriu o marcador no início do jogo. O Atlético-PR, também cheio de reservas em campo (dos titulares, apenas Cleber Santana e Morro Garcia foram escalados por Renato Gaúcho), deu prioridade ao sistema defensivo, só indo à frente esporadicamente, em contra-ataques.
O grande problema das duas equipes e de quem assistia ao jogo foram os muitos passes errados que prejudicaram o andamento da partida - foram 39 na primeira etapa, sendo 20 dos donos da casa e 19 dos visitantes. Quem fez parte do espetáculo talvez ponha a dívida na conta do já castigado gramado do Engenhão, mas as falhas se deram muito mais por precipitação, desentrosamento ou incompetência mesmo.
Um jogador em especial errava quase tudo o que tentava, Bottinelli, escalado como principal articulador do meio-campo do time carioca. E, depois de um bom início, Diego Maurício também começou a travar as ações ofensivas do Flamengo, que, com isso, não conseguia exercer a pressão que planejava e facilitava a tarefa defensiva do adversário.
O goleiro Santos é que quase engoliu um frangaço após chute de Luiz Antônio e teria certa razão se culpasse o gramado, porque um montinho - ou buraco - à sua frente quase fez jus ao apelido de artilheiro. Sorte do arqueiro foi ter conseguido desviar um pouco a trajetória da bola, que passou raspando a sua trave direita. Logo depois, o técnico do Atlético-PR teve de fazer uma alteração e pôs mais um reserva em campo: Rodriguinho saiu lesionado e deu lugar a Edigar Junio.
Os erros se sucederam, poucas chances foram criadas e o 0 a 0 foi de uma obviedade inquietante. Pelo que se relatou acima, por mais boa vontade que se tenha, a verdade é que a primeira etapa foi boa só para curar insones.
Segundo tempo muda com entradas de astros do Fla
No início do segundo tempo, um susto: Junior Cesar e Robston se chocaram de cabeça, caíram, saíram de campo, mas logo voltaram. As duas equipes retornaram com as mesmas formações da etapa inicial e os mesmos equívocos. Mas desta vez quem primeiro ameaçou abrir o placar foi o time paranaense, em forte chute de Cleber Santana que Felipe mandou a escanteio. Em seguida, Jael quase completou para o gol uma boa jogada de Diego Maurício pela direita.
No entanto, a paciência de Luxemburgo com seu time misto já havia ido embora, e a pequena torcida flamenguista presente (4.266, sendo 2.761 pagantes, que proporcionaram uma renda de R$ 71.450) pôde finalmente vibrar, aos 15 minutos, quando o treinador chamou Ronaldinho, Thiago Neves e Renato e os colocou em campo nos lugares de David Braz, Diego Maurício e Luiz Antônio, respectivamente.
A partir daí, o Flamengo parecia outro time - e na verdade era. As chances de gol logo começaram a surgir, e o Atlético-PR se entrincheirou ainda mais. Renato Gaúcho deixou claras as suas intenções ao colocar o volante Renan no lugar do centroavante Morro Garcia, aos 23 minutos.
Em dez minutos, o Flamengo de Ronaldinho, Thiago Neves e Renato criou mais e melhores oportunidades de gol do que em mais de uma hora sem eles. Mas o tempo foi passando e bola na rede, que é bom, nada. Com isso, o time paranaense passou a se sentir mais confiante e a arriscar alguns ataques, aproveitando o fato de o adversário ter reduzido o seu poder de marcação.
E foi Ronaldinho que acabou resolvendo o problema. Deu passe perfeito para Jael sofrer pênalti de Santos e depois cobrou com precisão para deixar o Flamengo na frente do marcador, já aos 37. O Atlético-PR ainda tentou empatar, mas Felipe garantiu o 1 a 0 construído e concluído por Ronaldinho.
Agora, o Flamengo terá o empate e até derrota por um gol, desde que faça algum, no jogo de volta para passar de fase na Sul-Americana, algo também inédito. A segunda partida está marcada para o dia 24, na Arena da Baixada. O próximo adversário do brasileiro classificado sairá da partida entre Nacional-URU e o vencedor de Fénix-URU x Universidad de Chile.
Os astros do Flamengo, Ronaldinho e Thiago Neves, ficaram no banco - assim como Wellinton, Renato e Deivid, outros titulares poupados - e antes da partida ganharam mais a atenção de cinegrafistas e fotógrafos do que o time misto que entrava em campo. E a equipe que Vanderlei Luxemburgo escalou tinha um esquema que pouco agradara antes, o 3-5-2. Com ele, o Flamengo havia atuado muito mal contra o Atlético-MG, no Brasileiro, e só conseguiu virar o jogo e golear quando ele foi desfeito no segundo tempo.
Como era de se esperar, o Flamengo partiu para o ataque em busca do gol, com Diego Mauricio se movimentando pelos lados do campo para auxiliar os laterais para servir Jael. Mas o centroavante não ficou tão fixo na área e num chute de fora da área quase abriu o marcador no início do jogo. O Atlético-PR, também cheio de reservas em campo (dos titulares, apenas Cleber Santana e Morro Garcia foram escalados por Renato Gaúcho), deu prioridade ao sistema defensivo, só indo à frente esporadicamente, em contra-ataques.
Ronaldinho Gaúcho comemora o gol da vitória do Flamengo.
Um jogador em especial errava quase tudo o que tentava, Bottinelli, escalado como principal articulador do meio-campo do time carioca. E, depois de um bom início, Diego Maurício também começou a travar as ações ofensivas do Flamengo, que, com isso, não conseguia exercer a pressão que planejava e facilitava a tarefa defensiva do adversário.
O goleiro Santos é que quase engoliu um frangaço após chute de Luiz Antônio e teria certa razão se culpasse o gramado, porque um montinho - ou buraco - à sua frente quase fez jus ao apelido de artilheiro. Sorte do arqueiro foi ter conseguido desviar um pouco a trajetória da bola, que passou raspando a sua trave direita. Logo depois, o técnico do Atlético-PR teve de fazer uma alteração e pôs mais um reserva em campo: Rodriguinho saiu lesionado e deu lugar a Edigar Junio.
Os erros se sucederam, poucas chances foram criadas e o 0 a 0 foi de uma obviedade inquietante. Pelo que se relatou acima, por mais boa vontade que se tenha, a verdade é que a primeira etapa foi boa só para curar insones.
Segundo tempo muda com entradas de astros do Fla
Bottinelli tenta passe no ataque do Fla. Argentino
jogou muito mal.
jogou muito mal.
No entanto, a paciência de Luxemburgo com seu time misto já havia ido embora, e a pequena torcida flamenguista presente (4.266, sendo 2.761 pagantes, que proporcionaram uma renda de R$ 71.450) pôde finalmente vibrar, aos 15 minutos, quando o treinador chamou Ronaldinho, Thiago Neves e Renato e os colocou em campo nos lugares de David Braz, Diego Maurício e Luiz Antônio, respectivamente.
A partir daí, o Flamengo parecia outro time - e na verdade era. As chances de gol logo começaram a surgir, e o Atlético-PR se entrincheirou ainda mais. Renato Gaúcho deixou claras as suas intenções ao colocar o volante Renan no lugar do centroavante Morro Garcia, aos 23 minutos.
Em dez minutos, o Flamengo de Ronaldinho, Thiago Neves e Renato criou mais e melhores oportunidades de gol do que em mais de uma hora sem eles. Mas o tempo foi passando e bola na rede, que é bom, nada. Com isso, o time paranaense passou a se sentir mais confiante e a arriscar alguns ataques, aproveitando o fato de o adversário ter reduzido o seu poder de marcação.
E foi Ronaldinho que acabou resolvendo o problema. Deu passe perfeito para Jael sofrer pênalti de Santos e depois cobrou com precisão para deixar o Flamengo na frente do marcador, já aos 37. O Atlético-PR ainda tentou empatar, mas Felipe garantiu o 1 a 0 construído e concluído por Ronaldinho.
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